terça-feira, 16 de novembro de 2010

Mas lembrar-se com saudade...

Já dizia Clarice - Lispector - : Mas lembrar-se com saudade é como se despedir de novo!

O ser humano é muito apegado. Sente falta de tudo.
Coisas boas ou ruins sempre voltam a nossa memória.
Como é bom lembrar de algo que nos fez muito mal, mas que acabou bem!
Como é bom lembrar de quando se era criança,brincava na rua, subia em árvores!
Como é bom lembrar do primeiro amor, aquele platônico, que a gente morria de vergonha de contar...
Como é gostoso lembrar da primeira paixão correspondida, do primeiro beijo, da antiga turma de escola.
Momentos são feitos para serem revividos.
E se você revive, é porque marcou de alguma forma.
E se marcou, é bom reviver!
Gosto de sentir os gostos novamente, das coisas boas e ruins.
Me sinto mais viva dessa forma...
Gosto de me despedir de novo daquilo que me fazia bem ou do que me fez muito mal.
Gosto de saber que as coisas se resolveram ( no caso das ruins), gosto do jeito das coisas que também se perderam ( geralmente perdemos tantas coisas boas).

Enfim, gosto do gosto da saudade, por mais que muitas vezes esse gosto seja bem amargo...
Gosto de saber que passei por tantas coisas na vida.
Gosto de saber que ainda vou passar e que ainda vou sentir falta de muitas outras coisas.

Gosto de saber que estou viva, e vou continuar vivendo!  
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Beijo me twitta @Thamirislopes
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segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Band aid no coração

Essa semana machuquei a mão, foi um dodoizinho de nada!
Bem pequeno mesmo, mas toda vez que alguém esbarrava, ou caia agua,
o dodoi - como diria minha vó - magoava.
Coloquei um band aid para não magoar mais o tal dodoi.
Estranho pensar que por mais que um corte, ou um dodoi seja pequeno sempre doi a ponto de incomodar,
nem que seja um pouco.
As vezes o tal dodoi já criou casquinha, ja está sarando,
ai vem algo ou alguém e arranca a tal casquinha, mesmo que sem querer.
Lá vai o dodoi outra vez, doendo sangrando, tentando cicatrizar. 
As vezes isso acontece também com o coração.
Sempre que alguém nos machuca, ou machucamos a nós mesmo.
Ou quando perdemos alguém, ou brigamos com um amigo,
O dodoi fica ali, aberto, sangrando.
A gente pode até tentar esperar a cicatrização, mas sempre vem alguém e mesmo sem querer tira a "casquinha".
E lá vamos nós, tentar com paciência esperar que o tempo cicatrize a ferida outra vez!
Quem dera pudessemos colocar também band aid no coração.
Pelo menos protegeriamos nossa feridas que ninguém enxerga do mesmo jeito que protegemos nossos dodois.
Ficaria muito mais facil assim a cicatrização.
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Milhões de anos sem postar! Mas ta ai, uma atualização!
A vida continua boa, correndo atrás de novas e melhores oportunidades hoje e sempre!
Gente, é novembro, o ano voou! 2011 já batendo a porta. Vou começar a fazer minhas promessas de ano novo tipo: Voltar pro ballet, inglês...kkk

bjus me twitta @thamirislopes 
 ps: Como to a milhões de anos sem postar esqueci de dizer

SWU FOI PERFEITO
NANDO REIS E MARTINALIA TAMBÉM!

Agora só viajo em dezembro, fali com tantas saidas de bh!

domingo, 18 de julho de 2010

Espírito de Peter Pan

Discutindo com o meu Amigo e Personal Filosofo Moisés Prado do dizai(visita lá que vale super a pena), sobre as lógicas e falta de lógica das coisas da vida,chegamos a uma conclusão... A juventude de hoje perdeu o espírito de Peter Pan que nós tinhamos na nossa época. Não que faça muito tempo que passei dessa fase mas a 10 anos atrás tudo era tão diferente.

Menina brincava de boneca, menino jogava bola, as brincadeiras favoritas eram queimada, rouba bandeira, pique esconde, já existia computador, mas a febre das mídias sociais ainda não deixavam ninguém doente e obssecado por esse universo paralelo.

Tinha um espírito de Peter Pan, não por que não queriamos crescer, mas porque não tinhamos pressa alguma pra isso. Tudo era ao seu tempo, cada experiência e momento no seu lugar. Não que as coisas fosse mais fáceis, mas tinhamos mais calma para esperar que as coisas acontecessem. Segundo o Moisés, o que acontece hoje é um "atropelamento" de etapas. Falta paciência para esperar (Confesso que eu com toda certeza já tive vontade de atropelar as coisas, e até hoje tento atropelar,mas acho que já é um problema da raça humana).

Talvez isso seja só nostalgia, se pensarmos bem, hoje dizemos frases que provavelmente nossos pais diziam como: No meu tempo não era assim, ou, ai que saudade dos meus poucos anos...rs!
Daqui a um tempo, faremos a mesma coisa, hoje criticamos nossos irmão, primos ou vizinhos mais novos, aqueles que vestem umas calças coloridas, cantam músicas com uma letra boba, e não sabem apreciar as coisas boas da vida. Amanhã, criticaremos nossos filhos e netos, dizendo o mesmo que nossos pais diziam. (Volto a dizer que não é discriminação, mais uma vez citando meu personal filosofo, não podemos chamar de discriminação aquilo que na verdade é preferência)

Talvez não seja só nostalgia, talvez seja só essa dificuldade do ser humano de não aceitar prontamente o diferente, esse pré-conceito (no sentido de conceito pré estabelecido, não no sentido deturpado que aponta para discriminação) do novo.

Bom é isso, e viva a diferença. Viva a saudade do Espirito de Peter Pan que existia em cada criança, hoje nostalgica e pensativa: PORQUE MEU DEUS, PORQUE ESSA JUVENTUDE SE PERDEU?!

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- Agradecimentos ao meu amigo Moisés, minhas conversas com você sempre são as mais filosoficas possiveis.
- Sambinha ontem Bom de mais...
- Bjus me twitta @Thamirislopes

terça-feira, 13 de julho de 2010

Eu sempre causo o pior?

Sempre me questionei porque as coisas só aconteciam comigo!
Será que eu sempre atrai o pior pra perto de mim?
As coisas aconteciam sem explicação...mas agora percebo que talvez, o erro não esteja nas pessoas que me cercam, e sim, que eu atraio esse tipo de coisa!
Atraio o que Clarice Lispector chamaria de malfeito e inacabado! Atraio sempre o que vai me fazer sofrer!
Não que eu esteja passando por algo dessa vez, mas hoje percebi que desperto nas pessoas muitas vezes, o odio, o rancor, a magoa e muitas,mas muitas vezes mesmo, a loucura.

Muitas vezes sou questionada sobre o porque de não conseguir nunca confiar,nem me envolver completamente com ninguem... a resposta é bem simples: JÁ PASSEI POR COISAS DEMAIS PARA ME ENTREGAR AO IMPREVISIVEL... usando palavras de Clarice mais uma vez, não sei me entregar a desorientação! 

Talvez eu atraia esse tipo de coisa pelo meio jeitinho ironico, ou por ter uma personilidade tão dificil, ou por ser egoista a ponto de nunca me importar com os sentimentos alheios, quando eu me canso eu me canso e ponto final.




Mas será que sempre vai ser assim? Sempre vou despertar coisas ruins nas outras pessoas? Espero que não, porque chega uma hora que a gente cansa da loucura alheia!

Termino mais uma vez,usando as palavras de Clarice: "Enquanto eu tiver perguntas e não houver respostas... continuarei a escrever."

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Considerações Finais:
- Esse texto realmente só diz respeito a mim e minhas reflexões, continuo muito, muito feliz com o namorado! Espero que ele não surte feito os outros (brinks amor!rs)
- Yupiiiii Férias! Na verdade desemprego: PROCURA-SE VAGAS PARA JORNALISTA...RS 
Aiiiiiiii o amor...o meu amor! Em tão pouco tempo, tão presente e tão lindo pra mim! Em tão pouco tempo, o mais intenso...espero que também o mais duradouro!

quinta-feira, 1 de julho de 2010

3 Anos

"E agora, a dor é do tamanho de um prédio, a casa sem ele vai ser um tédio!"

Ha 3 anos atrás fiquei conhecendo essa frase, é de uma música do Gabriel o Pensador, se chama pra onde vai.

Essa era a pergunta que eu me fazia todos os dias duranto o primeiro ano da morte do Anderson: Pra onde vai? Porque foi? O que eu faço com a dor?

Até hoje não tive resposta pra nenhuma dessas perguntas.

Já são 3 anos, e a dor continua aqui. Já passei por todas as fases de um luto, mas sempre volto em todas elas.

O Choque: As vezes fico tão atordoada que custo pra entender que tudo isso aconteceu.

A Negação: É bem parecida com o choque, mas parece que vou acordar desse pesadelo a qualquer momento. Que aquilo tudo não aconteceu.

A Raiva: Porque com aquela pessoa? O que eu poderia ter feito pra evitar que aquilo tivesse acontecido? O que mais eu poderia ter feito por ele. A culpa de não ter sido tudo o que se pode ser se confunde com as cobranças. E a gente acaba tentanto achar um culpado sempre.

A Depressão: A partir do momento em que se toma consciencia de que a perda realmente aconteceu, se entra num estado de tristeza profunda.

E finalmente, a Aceitação: Acho que chegar nessa fase, deve ser o mais dificil. Juro que tento, sempre que lembro de tudo o que aconteceu, pensar nas coisas positivas... Mas o que existe de positivo em se perder alguém?

Hoje eu acordei num estagio de depressão... como se tudo tivesse acontecido outra vez!
As pessoas em volta, a cara de desespero da minha mãe me pedindo pra sair dali, o choro que eu tive que conter, a dor de ver quem se ama partindo e a impotencia de não poder fazer absolutamente nada!

Não sei se todo mundo sabe exatamente o que aconteceu. O Anderson meu irmãozinho, foi vitima de imprudencia no transito.

No dia 01/07/2007, um homem, que dirigia uma van, entrou na contra-mão, num lugar onde a ultrapassagem, inclusive, é proibida, acertou em cheio um rapaz de 17, que estava em cima de um skate. Esse rapaz, tinha acabado de voltar de São Paulo, onde estava morando com a mãe. Veio cheio de planos e sonhos, que foram destruidos, em minutos, de um jeito brutal.
O Ministério Público acabou, no ano passado, inocentando o motorista, e colocando o Anderson como culpado da própria morte(mais uma vez um brinde a injustiça do nosso pais).
Por um milagre o Ministério Público resolveu recorrer. Grandes coisas, o máximo que vai acontecer, é o pobre do motorista ter que pagar umas cestas básicas pra comunidade. Sim, esse é o valor da pena por se tirar a vida de alguém.

Bom, além do desabafo, fica a dica, pra todos: cuidado com a vida alheia, porque quando se tira a vida de alguém, você pode estar tirando a vida de muitas outras pessoas.

Ao meu irmão, meu nego... fica só a saudade, a dor de não ter por perto... o abraço não dado, a vontade de ouvir o som da voz, o beijo na bochecha que ele sempre me dava,sempre molhado...rs
O meu amor,sempre será o mesmo, hoje e sempre!

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Na foto: Eu e o Anderson... a milhoes de anos atras...rs

"Por quê um jovem que vivia sorridente perde a sua vida assim tão de repente?

Logo um cara que adorava viver Realmente é impossível entender
Nenhuma resposta vai ser capaz de trazer de novo a paz à família do rapaz
Nunca mais suas vidas serão como antes E eles olham o seu retrato na estante
Aquele brilho no olhar e o jeitão de criança Agora não passam de uma lembrança
E a esperança de que ele esteja bem, seja onde for, Não diminui o vazio que ele deixou"

terça-feira, 29 de junho de 2010

Vida e Morte

Vida e morte são coisas tão distintas. A vida tras sempre alegria, comemorações. É vida é viva, cheia de alegrias, de tristezas, de emoções, de aprender a conviver.
 Já a morte, bem, a morte tras o vazio, a sensação de fim, (na verdade o fim depende da religião né) mas dá aquela saudade excessiva, a gente começa a pensar só nas qualidades da pessoa que se foi.
Quando alguem nasce, se pensa no futuro. Como sera a personalidade, o que ele vai ser quando crescer. Vai gostar mais do pai ou da mãe?
Quando alguém morre também se pensa no futuro. No caso de alguém que é querido o que se pensa é... O que eu vou fazer da vida agora? Como as coisas vão ser sem ele?

Venho chorando tanto por culpa da morte que acabei me esquecendo de celebrar a vida!


Dia primeiro, fazem 3 anos que meu irmãozinho se foi...deixou uma saudade imensa!
Mas dia 6, do mesmo mês, é aniversário da mamãe... Ela faz 45 anos de VIDA!

Vida injusta essa que coloca datas tão diferentes, (digo diferentes no sentido do sentimento que se tem a respeito de cada uma delas) tão próximas.

A vida se faz injusta tantas vezes que faz a gente esquecer de comemorar o que se tem que comemorar porque tem que chorar uma data tão amarga, tão dolorida.


Foto 1: Eu e o Anderson Foto 2: Eu e mamãe
 
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E a vida segue, sendo empurrada com a barriga, tentando esquecer a saudade.

domingo, 20 de junho de 2010

Dos meus amores

Já vivi amores platonicos,
Já vivi amores que não foram amores.
Já vivi amores intensos
Já vivi amores que achei que seriam imensos
Já tive amores que não me deixavam respirar
Já tive amores que me libertavam tanto que eu cansei de voar
Já vivi amores perto demais
Já vivi amores longe demais
Já vivi amores que só machucavam
Já vivi amores que eu matei
Vivi tanto amores que só eu sei...

Mas todo amor, com todos os seus problemas, só é grande e verdadeiro para quem vive... Por mais que as coisas acabem, por mais que tudo evapore no ar, o maior mais intenso é o que se vive no momento em que se está vivendo o amor!
Por mais que um dia você vá descobrir que não foi amor! Por mais que você perceba um dia que amou sozinho, que tudo era unilateral, que tudo era uma mentira...
Por mais que um dia você se canse e descubra que você nunca amou, por mais que os planos se frustrem, por mais que você não consiga nem olhar na cara de alguém que você já amou um dia...
Todo amor vale a pena, por mais que depois você perceba que não valeu a pena!
De isso tudo o que tiro é que
Já vivi muitos amores, de todos os tipos, de todos os sabores
Mas nenhum é mais bonito do que o que vivo agora!

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Ao som do ensaio da banda dos meninos, Xandão tocando com meu namorado...que lindoooo!rs
- Hoje tem jogo povo! Brasiiiiiil
- Morrendo de colica
-Amora ta na suecia, nem sabe se volta!ai saudade da melhor amiga!
- O PIOR CEGO É AQUELE QUE NÃO QUER VER! FICAADICA

sábado, 19 de junho de 2010

Nada é do tamanho que se vê!

Nada é do tamanho que se vê!
Nem tudo tem o sentido que realmente deveria ter!
Muitas das vezes as pessoas enxergam como querem enxergar
E por maldade muitas vezes fingem não ver o que se tenta mostrar!
Sentimentos são inexplicaveis.
Vontades imensuraveis.
Hoje o que eu sinto não se pode descrever!
Sou feliz, comigo mesma em primeiro lugar, depois com os outros...
E esses outros que me cercam, me fazem  um bem tão grande!
a liberdade que eu queria,agora posso ter,
Não preciso mais fingir, não preciso mais fugir de quem eu sou.
Hoje eu encontrei abrigo, dentro de mim mesma
e nos braços de alguém tambem...e como esse alguém me faz bem!
Hoje tudo que me cerca, tem cheiro de alegria,
Emana uma magia que até os olhos incredulos podem ver!
Hoje o que eu sinto é plenitude.
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- O muito de mim anda bem abandonado, correndo atras de um trampo fixo, vida de fazer cobertura de evento cansa...é dureza ter que assistir shows de graça...rs
- Hoje, niver do sobrinho do namorado, nhaaa sou tia torta de alguens agora...rs
- E a cada dia que passa o sentimento se torna maior, mais forte, mais inabalavel. Confiança é a chave de tudo, tolerancia tambem!
- Uma vez me disseram que acertar era humano, riram de mim quando repeti esse mantra, mas não é que quando coloquei na cabeça que ia fazer as coisas do jeito certo eu fiz...ACERTAR É HUMANO!!!

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Ouro preto com o Bruno...numa das nossa muitas viagens. Te gosto a cada dia mais, te adoro, te quero comigo... Te amo!

E só porque eu acordei mais melosa do que o costume, vou postar nossa musica outra vez (tem noçao do que é ganhar serenata do namorado nos dias de hoje, sou uma mulher de sorte meus caros, MUITA SORTE)


quarta-feira, 9 de junho de 2010

22 primaveras

Sempre quando vai chegando a data, começo a pensar...
Mais uma primavera! Esse ano vinte e duas!
São 22 primaveras de tantas emoções. Boas e ruins mais mesmo assim várias emoções...
Tantas pessoas passaram,tantas ficaram, tantas se foram, e tantas mesmo longe ou não estando mais aqui ainda fazem parte da minha vida! Pessoas especiais que enfeitaram e perfumaram de um jeito especial minhas vinte e duas primaveras!

Foram vinte e duas primaveras de conquistas e de perdas, de sorrisos e de lágrimas,de dores e amores....

Hoje só tenho à agredecer a todas as pessoas que fizeram ou ainda fazem parte da minha vida e que fizeram dessas vinte e duas primaveras, estações mais cheias de cores, aromas e sabores!

Feliz aniversário pra mim... que eu continue a viver e a me lançar assim, intensamente!



quinta-feira, 27 de maio de 2010

Antigo.

Eu nunca tive muito para dizer!
As palavras me fogem quando eu mais preciso delas!
Mas está ficando tarde e eu tenho tanto pra falar,
Foram tantos os motivos que não tem como contar.
O medo tomou conta e a magoa separou.
O que era uma história a muito tempo se acabou.
Me diz o que eu faço para poder me acalmar.
Eu procuro os teus olhos e não consigo encontrar.
Eu tento explicar, você finge não me escutar.
A hora do adeus é sempre a mais dificil de encarar.
Hoje eu tenho a certeza que era você, que tirava a minha paz!
(texto escrito a um tempinho atrás) - Thamíris Lopes
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- Ah, eu não tenho tempo pra mais nada, ser feliz me consome!
- To fazendo boxe, braço doi, perna doi, tudo doi...rs
- Namorado perfeito esse que eu fui arrumar! Se antes eu já tava em paz, agora essa paz tá com um gosto diferente, me arrisco a dizer que hoje me sinto quase plena!
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Tá que essa música é bem clichê, mas acho que tem definido meu momento apaixonada...rs

"Eu encontrei quando não quis mais procurar o meu amor. E quanto levou foi pr'eu merecer. Antes um mês e eu já não sei"

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Felicidade

Hoje venho aqui compartilhar felicidade!
A felicidade de estar em paz!
De não ter pendencias ou pontos finais para serem colocados.
A paz de poder colocar a cabeça no travesseiro e dormir tranquilamente.
A paz de não precisar mentir.
A paz de não dever nada pra ninguém...
De ter tanta paz, a ponto de poder ver refletida essa paz por onde a gente passa.
Na vida, nas pessoas, nas coisas.
Incrível que quando a gente se resolve com a gente mesmo as coisas começam a ficar mais simples.
Depois que eu me encontrei, que me vi livre de tudo o que me prendia ao passado, de tudo que de certa forma me aprisioanava, as coisas mudaram!
Hoje estou feliz com as coisas que acontecem a minha volta, mas acima de qualquer coisa,
Tô feliz comigo mesma!
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-> Show do Zeca Baleiro ontem teve ótimo (...Mas se eu digo: venha! Você traz a lenha, pro meu fogo acender...).
-> Saudade é um treco estranho né... as vezes quanto mais a gente tem, mais a gente quer... nhaaaa te adoro!
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sexta-feira, 30 de abril de 2010

Não era eu

Quando aquela menina chorava,
Quando dizia que não sabia o que queria
Não era eu!

Quando ela vagava a noite,
Sem rumo, sem saber o caminho,
Não era eu!

Quando ela se desencontrava
Quando não conseguia sequer se olhar no espelho
Não era eu!

Aquele olhar, naquela foto
Aquele gesto por trás do gesto
Não era eu!

Aquela menina se reencontrou
Traçou suas metas, seus objetivos.
Se livrou dos vícios, das pessoas e das velhas paixões...
E essa, agora sim, Essa sou eu!

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- Você sabe o que é estar feliz? Então você sabe como eu to me sentindo neh...rs
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tempão sem postar fotos então lá vai:





















Lady Grazi, Camargos, Eu e Bruno (de penetra) Adoro vocês!
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quinta-feira, 22 de abril de 2010

Deixa a menina brincar

Depois de tanto tempo vivendo como adulta
Aquela menina precisa de um tempo como criança.
Acordou pedindo a Deus um banho que lavasse a alma.
Entardeceu e ela descobriu que tinha um santo forte...
Deus mandou uma chuva daquelas.
Saiu pela rua brincando de ser feliz.
Gente estranha olhando, curiosos apontando...
deviam estar pensando, olha a louca ali sorrindo, enquanto fica toda molhada.
Uma senhora preocupada mandou sair da chuva porque ia ficar resfriada.
Gente chata, gente adulta...
Porque não deixar a menina brincar de ser feliz,
Porque não deixar a menina brincar de ser menina outra vez!
E assim ela voltou pra casa...
Molhada da chuva, com a alma lavada!

domingo, 11 de abril de 2010

Mas não diga que você me amou

Tanto tempo se passou,
Tanta aguá já rolou
E como diria chico "quantos homens me amaram bem mais e melhor que você".
As coisas aconteceram,
Por tantas vezes você me machucou.
Não me venha com essa,
Não diga que você me amou.

Não sei que motivos eu dei,
Pra você falar tão mal de mim.
Mentir ao meu respeito,
Dizer coisas sem sentido.
Não entendo pra que inventar tanta coisa...
Então não diga que você me amou.

Eu nunca te procurei,
Nunca disse que por você esperei,
MAs você insiste em viver de mentiras.
Não preciso mentir, Não quero nem ouvir sua voz..
Então por favor, não me diga que isso é amor.

O que você sente é obsseção,
pelo simples fato de ser ignorado.
Se é o prazer pela dor,
Não diga que isso é amor!

Está na hora de terminar esse capitulo.
De colocar mais um ponto final
Por que eu ainda estou respirando,
E respiro muito bem obrigada.
Então mais uma vez eu suplico.
Me esqueça, coloque seus pontos finais,
Siga sua vida
E não diga que você me amou.
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O amor não machuca. Quem ama não mente. Nós dois sabemos o que aconteceu.
Nós dois sabemos quem se machucou, quem mentiu, quem foi cinico o tempo todo.
Então por favor, não ligue mais, não temos mais o que conversar...
E não tente nem por um segundo me encontrar, eu não ficaria bem em te ver, pois o simples fato de ter que te encarar me deixa muito desconfortavel pelas lembranças. Tivemos sim momentos bons, tivemos sim sonhos compartilhados, mas tudo se perdeu no dia em que você quis me aprisionar.
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sábado, 20 de março de 2010

Sem reticências

Quando tudo o que você quis na vida,
todos os seus desejos e vontades acordam com você
Fica difícil caber em si mesmo.
Acordei com vontade de terminar tudo o que a muito tempo começo e não termino.
Descobri que mesmo quando eu acho que coloquei um ponto final nas coisas, ainda continuo visitando os mesmos lugares, as mesmas histórias,colocando vários pontos, e vários pontos viram (...) reticências.
Cansei de reticências, cansei de ser uma pessoa reticente, que nunca termina, que nunca fala, que se esconde atrás de interrupções.
Quero colocar ponto final em tudo que precisa de um ponto final!
Quero começar pelas reticências mais antigas, até chegar nas mais recentes.
Quero ir eliminando assunto por assunto.
Quero traçar melhor o que precisa ser retraçado.
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To me sentindo meio Amy hj...kkk beber e quebrar tudo! Mas hoje é no samba!

sábado, 13 de março de 2010

Just for now

É preciso conseguir um pouco de paz agora!
Fugir dessa bipolaridade.
Buscar um norte, o meu norte!
É preciso buscar uma verdade,
Um meio de me tornar real,
Talvez real pra mim signifique menos instável!
É preciso procurar um caminho,
Seguir a estrada, com ou sem curvas,
Que me leve a algum lugar!
É respirar fundo, seguir em frente,
E só por agora, ser feliz!
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Música de hoje: Just for now



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Considerações finais:
- Ligações de madrugada, me fazem tão feliz... ainda mais quando a gente ouve alguém dizer que sente nossa falta mesmo estando tão longe #saudade
- Preciso voltar a estudar, não aguento mais sair do trabalho e vir direto pra casa...rs
- Fds bem no fundo do baú, ouvindo um monte de música velha!
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Achei uma receita de uma caipirinha que mais parece frozen,mas que nãoé nenhum dos dois... e como é feito com uma das minhas frutas favoritas, vou fazer a Ana Maria Braga...

INGREDIENTES (1 porção)


_Dois kiwis (ou outra fruta)
_Uma colher de sopa e meia de açúcar
_Cachaça, vodca ou saquê a gosto
_Gelo moído

PREPARO

1. Descasque os kiwis (ou outra fruta) e corte em rodelas.
2. Coloque o açúcar e soque.
3. Escolha entre a vodca, cachaça ou o saquê e misture a gosto.
4. Em uma coqueteleira, adicione o gelo e agite bem a bebida.
5. Coloque a caipirinha no copo e adicione mais gelo, se quiser

quinta-feira, 11 de março de 2010

Quase uma crônica (parte III)

Você ainda gosta de mim?
Gosto!
Mas ta desgostando.
Assim como você

E foi assim que começou a terceira parte de uma "quase crônica"

Depois de brigas inflamadas, gritos, e tantas coisas ruins que ficaram pairando no ar...
Eles resolveram se dar mais uma chance... e se deram! Se encontraram como de costume, conversaram como sempre, fizeram tudo igual, mas havia algo de diferente.
Ela percebia, a cada olhar, que nada estava igual, nem o que ela sentia era mais da mesma forma,talvez ele já tivesse percebido mas preferiu não dizer nada. Ela pensava em tudo que havia acontecido, dos fatos que não contou nem pro seu diário, das conclusões que tirou depois daquela briga feia. Percebeu que os gestos, a forma como se tratavam não era mais a mesma.

Pessoas novas atravessavam o caminho dele (não que fossem novas, mas pra ela era novidade), os fantasmas do passado atravessavam o dela (talvez porque o passado nunca tivesse de fato se tornado passado). Não se sentiam mais imensos naquele pequeno quarto, naquela pequena cama. Tudo era pequeno demais, a ponto de não caberem mais juntos.
O que existia era o costume, a saudade (que para mim era culpa do costume), mas aquela intensidade se perdeu... e se perdeu num tempo tão curto, que eles nem perceberam quando ela começou. Acho que porque sempre foi tão intenso, que até o desgaste foi intenso, rápido, ligeiro.

E por mais que ele sempre dissesse que ela não se mostrava pra ele sem máscaras, que nunca soube quem ela era de verdade por que ela nunca se abria, nunca dizia verdades inteiras, e por mais que isso fosse verdade, ela quis tocar na ferida. Os dois concordaram no estranhamento, os dois sabiam dos rumos opostos que corpo e mente teriam que tomar, mas por que esperar o primeiro passo de alguém que diz muito mas nunca diz nada?!?

Queriam se proteger da dor, e eu não vejo "crime" nenhum nisso (nem menor, nem maior, na verdade nem vejo "crime"). Ela questionou o porque de todas as mudanças, ele disse que os dois não souberam permanecer iguais.

Ela sentiu o coração acelerar, dele ela já não sabia, na verdade nunca soube ao certo. Sentiu que por mais que os dois tentassem aquela historia já tinha chegado ao fim. Talvez por medo de assumir ninguém disse nada antes.

E ela, que sempre foi indecisa para tudo, precisava decidir: Ou ficava ali, até não poder mais, ou partia de vez, e guardava tudo na memória. Decidiu partir!

Não adiantaram as preces que ela fez pedindo que as "quase crônicas" se multiplicassem, que a história se arrastasse... tudo acabou com um breve dialogo de despedida...

É, acho que isso merece um "quase uma crônica parte III"
Merece, mas acho que essa vai ser triste...
Talvez, é isso. É assim que acaba?
não sei... é?
rs acho que sim.Gostei de cada segundo,até dos que me fizeram mal!
Posso ficar calado e se eu decidir "me despedir" falar depois!?...
Porque?
Porque não gosto de despedidas

E aquela história que começou com a troca de olhares, cheios de desejos, terminou com olhares perdidos no vazio. E tudo que um dia foi intenso, foi vivo, ficou mais frio do que já estava, ficou mudo, ficou sem jeito, ficou guardado...disseram pela primeira vez tchau,sabendo que dessa vez, haviam chegado ao ponto final!
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Tá, a música é a cara do "no fundo do báu"... mas era a unica música que casava com o texto...rs

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Alice

"I'm freaking out
So, where am I now?
Upside down
And I can't stop it now"

Tive um sonho estranho essa noite. As coisas começaram a passar diante dos meus olhos, tudo passava rápido... as idéias, as lembranças, os cheiros, os gostos... tudo foi voltando, de um jeito tão rápido, tão veloz. Uma mistura de cores, e eu me vi caindo, tropeçando mais uma vez nos meus sentimentos, nos meus medos, na minha covardia. Correndo atrás de algo que eu nunca poderia alcançar, correndo atrás do inatingivél, do infinito.

Eu estava de vestido branco, num caminho de terra e corria sem rumo, como se o infinito estivesse bem ali, na minha frente, depois da próxima pedra, do próximo tropeço, o cabelo ao vento, as lágrimas escorriam pelo rosto, a dor era tamanha, as vozes me chamavam, gritavam o meu nome, eu sabia que precisava achar, mas achar o que? Tudo era cheio de cor, por todos os lados, as cores me deixavam zonza, tudo girava, girava, girava...

ACORDA ALICE! O despertador que eu esqueci de desligar tocou, em pleno domingo, me acordando mais cedo do que costumo acordar!

Acordei então, com o coração quase saltando pela boca, uma ansiedade descabida, uma carência desnecessária, um sentimento louco me invadindo...Essa minha mania de amor e ódio, essa ambivalência demasiada, essa dualidade sempre tão presente! O que tanto eu queria encontrar? O que eu precisava tocar? O infinito? Alguém, o que?
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-> Ontem Japa com meu irmão e minha cunhada (vela sempre neh)
-> Acordei numa vibe #alice
-> Alice estreia agora em março...to louca pra ver!
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Trilha de hoje: não podia ser diferente com Alice prestes a estreiar ne gente!

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

O que faz de mim um ser?

O que faz de cada ser alguém interessante não são suas qualidades e sim seus defeitos.

São os defeitos que marcam, são os defeitos que incomodam, são dos defeitos que nos lembramos muitas vezes.
Gente que só tem qualidade é perfeita, e perfeição meus caros, enjoa...


O que faz de mim um ser, são meus defeitos! Sou impulsiva e ao mesmo tempo ponderada. Grito mais alto do que qualquer um e bato mais forte quando tenho que bater. Sou até um pouco vingativa, mas quem vai ser cínico a ponto de dizer que não fica um pouco feliz quando vê alguém que te prejudica levando o troco.


Hoje pensei tanto nos meus defeitos que descobri que gosto muito mais deles do que das minhas qualidades.


Não que eu goste de dizer que tenho defeitos, muito pelo contrario, até escondo eles com minhas "máscaras" (que, diga-se de passagem, é outro defeito, as pessoas confundem resguardo com falsidade e omissão) e apesar de falar muito eu não falo quase nada (traduzindo, falo pelos cotovelos, mas não consigo falar sobre o que eu sinto, só quando não consigo mais conter), mas quando mostro meus defeitos, sou tão transparente, tão clara. As pessoas me julgam pelos defeitos que tenho... Isso pra mim é o maior defeito.


Sou livre dos piores preconceitos, mas tenho meus pudores. Sou chata, insistente e muito, muito curiosa.


Tem gente que me acha fria, insensível, mas eu nem sou, muito pelo contrario, sou quase uma manteiga derretida, choro até com comédia romântica, mas consigo prender o choro quando preciso, e sei ser fria quando acho que convêm.


Sou tão indecisa, e isso incomoda tanta gente, mas se eu não fosse já teria feito tanta besteira por conta da minha impulsividade.


Nunca cuidei muito bem de mim, nem da saúde nem do coração, mas acabo cuidando tanto dos outros. Mas sei ignorar quando eu acho necessario. E faço isso melhor do que ninguém, ignoro, não conheço,finjo que nunca existiu.


Gosto das pessoas tão rápido, mas desgosto mais rápido ainda, claro que às vezes meu coração burro não processa a informação de apagar alguém, mas com o sofrimento a gente aprende tanta coisa.


Vi tantos defeitos dentro de mim, mas fui tão otimista, tentei passar tudo tão positivamente para mim mesma que fiquei feliz com os defeitos que tenho.


E isso, essa aceitação, esse amor próprio e a admiração até pelos meus defeitos mais sombrios faz de mim um ser humano, de carne, osso e coração batendo. Um ser passível de erros e acertos, que sofre, que ama, que odeia, que sente e deixa de sentir... Um ser cheio de defeitos, mas que sabe assumir os defeitos que tem. Porque um ser humano se faz de defeitos e não de qualidades.
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A música de hoje vai pelo ritmo...pq a letra não é das melhores...rs
"Now I'm a fat house cat
Cursing my sore blunt tongue
Watching the warm poison rats"...rs

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-> Segunda neh,dia de saudade! Nao gosto mais de segundas...
-> Greve de ônibus me fez ficar 2 hs com meu irmão dentro de um carro... tem tormento maior?
-> Nada pra fazer!

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Quase uma crônica (parte II)

E mesmo ela tendo feito todas as preces que podia,
Mesmo tendo tentado se mostrar mais como devia, aquela história rica em detalhes, cheia de olhares, chegou ao fim! Chegou de um jeito sem graça, sem jeito, meio malfeito... mas chegou (Ela não queria mas disse o que achou que devia). Ela voltou para casa como sempre voltava, só que dessa vez sentindo dor! Ela sentia vontade de ser outra vez o que nunca foi. O desejo se confundia com a vontade de sair dali rápido,deixando para tras tudo o que havia acontecido, desde aquele primeiro beijo em frente do cinema, até o momento em que ela disse que o que eles tinham acabava ali.
Aquilo doia e ela sabia que não podia doer... ficou pensando:
"Como deve se sentir alguém que perdeu algo que nunca teve de verdade?"
Ela não podia chorar, nem ficar de luto, até porque, ninguém que ela tinha havia morrido.
Ela não podia sentir raiva, sempre foi bem claro aquilo que eles NÂO tinham, e para ela, aquilo sempre tivera sido confortavel ou não porque nesse momento ela não tinha certeza de nada...
Não podia se sentir estranha, porque se ela não tinha, se não tinha perdido, porque aquilo deveria incomodar?
Mas as coisas mudaram tanto, eles não dividiam mais tudo como antigamente, ela não sentia mais a mesma verdade no olhar dele(sabia que podia estar errada, e queria muito estar).
Ela começou a sentir coisas por ele que não podia sentir, tentou lutar contra, mas o ser humano é um bicho burro estranho, e o coração um bicho mais burro estranho ainda.
Foi pensando como seria daqui para frente, pensando nas segundas que sempre faziam ela lembrar dele,mesmo que a tanto tempo eles nem se vissem nas segundas (sempre seria o dia deles para ela), pensando que sim, as segundas iam ficar vazias... pensou tanto, e tanta coisa que desistiu de pensar...
Foi pensando se era isso mesmo que queria, pensando se realmente tudo aquilo que eles tiveram iria acabar daquele jeito, sem jeito...

Então ela fez o que qualquer mulher perdida faria, ligou para uma amiga, contou o que tinha acontecido, e chorou, de tristeza de raiva, mas chorou, dividiu tudo o que precisava dividir com alguém, mas ainda assim sentiu necessidade de dividir com ele, mais uma vez, nem que fosse pela ultima vez (claro que a divisão do sentimento que nutria por ele, ela não queria distancia, não queria o afastamento,dele ela não sabia)...

Foi então que ela começou a rezar para que esse texto tivesse uma terceira parte, uma quarta parte, uma quinta...  mas se não tivesse que ela soubesse aceitar, e se sentir plena da mesma forma que se sentia quando ainda tinha a compania dele!
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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

"Bicho Papão"

E a vida aos poucos vai tomando novos rumos!
O tempo passa e com eles as coisas passam também.
Lembro de um tempo que passou, lembro de como as coisas eram pareciam ser mais fáceis
Lembro dos planos que eu sempre fiz, dos rumos que tracei.
Hoje eu vejo que todos a maioria dos meus sonhos se perderam no tempo.
Queria poder lembrar onde foi que eu coloquei, onde foi que eu guardei aquele sorriso sincero,
a falta de pudores com os sentimentos, a falta de medo de me expor, a vontade de ser eu mesma sem me importar com o que todos iam pensar.


O tempo vai passando e a gente percebe que nem tudo é como a gente quer.
Uma vez comentei aqui que antigamente os meus medos se resolviam quando meu pai ou minha mãe seguravam a minha mão e diziam: Não fica com medo Tata, eu tô aqui, o "Bicho Papão" não vai fazer nada com você!
Hoje em dia meus medos não passam quando alguém me diz isso, o meu "Bicho Papão" cresceu junto comigo, ficou mais esperto, mais inteligente, e mais difícil de sumir quando eu tento acender a luz. As vezes mesmo quando eu acendo, ele continua lá, olhando para minha cara como se dissesse: Viu, eles mentiam pra você, eu existo!


E meu medo fica maior ainda por causa da minha covardia. Porque pra esconder minhas fraquezas me faço de forte, me faço de insensível. Aqui dentro vive uma menina, que ainda tem medo de bicho papão, que tem medo de ficar sozinha, que tem medo de não ser amada, de não chamar mais atenção, uma menina que tenta fazer todo mundo rir, antes que comecem a rir dela, uma covarde assustada, que para não se sentir menor, se finge de grande.
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Ps.:
- Todo Carnaval tem seu fim, e o fim sempre é na quarta de cinzas, a minha teve boa,rendeu muitas risadas.
- Minha viagem a Foz do Iguaçu e Argentina foi perfeita.
- Gripe, to quase morrendo de dor no meu corpitcho
- O Galinha de hoje é o Corno de amanhã
- O nerd de Hoje é o cara rico de amanhã
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Música de hoje, tá eu odeiooooo lady gaga... mas fala que não dá vontade de bater cabelo quando a gente escuta...
want your love and
I want your revenge
You and me could write a bad romance
(Oh-oh-oh--oh-oooh!)
I want your love and
All your lover's revenge
You and me could write a bad romance



segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

dissimular

Não mostro meus defeitos para todos que querem ver.
Não dou a cara a tapa a qualquer um que quiser bater.
Sei conter uma lagrima quando preciso,
Sei forçar um sorriso mesmo quando para sorrir não tenho nenhum motivo.

Eu brinco de dissimular
Eu brinco de esconder!
Eu brinco de ser tudo aquilo que você deseja ver!
Mas não sei fingir sentimentos

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Tristeza

Estranho como as vezes os sentimentos nos invadem sem muita explicação...

Mas e quando essa tristeza é algo que vem sem dar avisos, sem motivo aparente?!?

Ontem quando cheguei na minha casa, senti um vazio tão grande, mas tão grande, que fiquei triste...me sentindo mais vazia do que o vazio que eu senti... A casa tava cheia, tão cheia, com tanto riso, tanta festa, e mesmo assim me senti vazia de tudo!

Não sei o que houve,mas de repente o sorriso ficou vazio, faltava alguma coisa, eu não era mais plena, como se em um minuto eu tivesse perdido tudo o que tinha...

Já não era mais eu! Era uma menina-mulher, assim como eu, muito parecida comigo, mas de sorriso vazio, e ainda mais perdida do que eu... Era uma menina-mulher que nem sabia ao certo o que estava sentindo. E sabia muito menos porque tantas lagrimas rolaram no seu rosto de uma só vez sem motivo.

Só sei que essa angústia descabida foi crescendo, crescendo... a ponto de sufocar!
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Musica de hoje: Lenine - O silêncio das estrelas

"E assim, repetindo os mesmos erros, dói em mim
Ver que toda essa procura não tem fim
E o que é que eu procuro afinal?"


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Considerações finais:
- Aff, carnaval ainda mal resolvido. Não quero mais opções e sim soluções...rs

bjumetwitta

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

QUASE UMA CRÔNICA

E aquela história começou com um simples olhar, ou melhor,com a troca de vários deles...E só com esse jogo ela já podia sentir o coração quase saltar pela boca, dele eu nem sei. Só sei que a troca de olhares foi ficando maior, virando troca de palavras, e quando ela percebeu, já estava interessada além da conta. Além da conta porque no final das contas ela tinha um noivo, e ele, bem ele também tinha alguém. Agora o porque dela dos dois terem dado tanto espaço para as coisas começarem a acontecer ninguém nunca vai saber. Existem coisas que existem sem explicação,sem um porque.

Duas pessoas completamente diferentes, com pontos de vistas tão distintos sobre a vida, mas tão ligados de alguma forma, tão atraídos pelas diferenças que tinham. Por causa de um rompimento de ambos os lados, essa proximidade acabou por aumentar, e como já era de se esperar, os dois começam juntos uma história (sei que história é uma palavra forte para um caso, mas pra mim tudo que tem enredo vira história mesmo) que continuou, mesmo quando os rompimentos se desromperam, mesmo quando eles deveriam ter rompido.

Sentiam-se intensos na imensidão daquele pequeno quarto,daquela pequena cama, do pouco tempo que sempre tinham juntos, das poucas vezes que se viam... sentiam-se imensos pela sensação que as coisas tinham, pelo gosto dos beijos entregados, pelo calor trocado. Talvez ela ainda sentisse ainda mais essa intensidade, porque ela se sentia plena em cada momento, a cada palavra proferida, a cada gesto meticulosamente calculado. Ela sempre se conteve, sempre por medo do que ele ia pensar. Ela não queria mais do que já tinha, ter ele por alguns momentos já bastava. Dele eu já não sei, só sei que parecia que também gostava.  Talvez por isso, mesmo quando deveriam, não conseguiram ficar tão longe por tanto tempo.

Quando novamente aconteceram os rompimentos, os dois ainda estavam lá, juntos de certa forma, da forma deles, de uma forma única. Começaram a compartilhar ainda mais, enxergar ainda mais, talvez sentir de um jeito diferente, não sei dizer se mais ou menos, mas se sentiam um pouco estranhos um pro outro. Como se a cortina que separava aquele antigo mundo tivesse sido tirada e já que agora não existia mais nada, tudo começou a ficar mais claro, mais nítido.

Quem sabe não foi o medo de ser percebido que não os deixou assim, tão inseguros de si. Quem sabe não foi o receio de perder o que tinham. Só sei que ela torcia dia e noite para que aquilo que existia não acabasse, pois sabia, que sem tudo aquilo que eles tinham, ia ficar faltando um pedaço, as segundas ficariam mais vazias, as lembranças talvez se perderiam no tempo, e quando ela pensava que aquilo podia acabar, sentia um nó bem dentro do peito, uma coisa estranha, como era aquele sentimento que nutriam um pelo outro...

E pela primeira vez,ela se mostrou da forma mais inteira que podia, sem máscaras, revelando até seus pensamentos mais escusos... acreditando que se ele não se reconhecesse nas entrelinhas, ela mais uma vez, havia vivido algo unilateral!

"Mesmo quando fracassa, porém, um amor pode salvar um escritor." do livro Clarice - A vida de Clarice Lispector
(Quando o autor diz isso na verdade se refere a dois amores impossiveis de Clarice, que a motivaram ainda mais a escrever, eu sempre achei que sofrimento rendesse bons textos, mas Clarice consegue superar os bons).

Ouvindo: o barulho do teclado, da obra aqui do lado do escritório, mas com a música que postei abaixo na cabeça.
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Música de hoje: S.O.A.D (System of a down) - Roulette. É eu gosto de S.O.A.D apesar de ter cara de quem só escuta Katy Perry viu Gui...rs



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Considerações finais:
- Sugestões para o carnaval? rs