sábado, 20 de março de 2010

Sem reticências

Quando tudo o que você quis na vida,
todos os seus desejos e vontades acordam com você
Fica difícil caber em si mesmo.
Acordei com vontade de terminar tudo o que a muito tempo começo e não termino.
Descobri que mesmo quando eu acho que coloquei um ponto final nas coisas, ainda continuo visitando os mesmos lugares, as mesmas histórias,colocando vários pontos, e vários pontos viram (...) reticências.
Cansei de reticências, cansei de ser uma pessoa reticente, que nunca termina, que nunca fala, que se esconde atrás de interrupções.
Quero colocar ponto final em tudo que precisa de um ponto final!
Quero começar pelas reticências mais antigas, até chegar nas mais recentes.
Quero ir eliminando assunto por assunto.
Quero traçar melhor o que precisa ser retraçado.
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To me sentindo meio Amy hj...kkk beber e quebrar tudo! Mas hoje é no samba!

sábado, 13 de março de 2010

Just for now

É preciso conseguir um pouco de paz agora!
Fugir dessa bipolaridade.
Buscar um norte, o meu norte!
É preciso buscar uma verdade,
Um meio de me tornar real,
Talvez real pra mim signifique menos instável!
É preciso procurar um caminho,
Seguir a estrada, com ou sem curvas,
Que me leve a algum lugar!
É respirar fundo, seguir em frente,
E só por agora, ser feliz!
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Música de hoje: Just for now



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Considerações finais:
- Ligações de madrugada, me fazem tão feliz... ainda mais quando a gente ouve alguém dizer que sente nossa falta mesmo estando tão longe #saudade
- Preciso voltar a estudar, não aguento mais sair do trabalho e vir direto pra casa...rs
- Fds bem no fundo do baú, ouvindo um monte de música velha!
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Achei uma receita de uma caipirinha que mais parece frozen,mas que nãoé nenhum dos dois... e como é feito com uma das minhas frutas favoritas, vou fazer a Ana Maria Braga...

INGREDIENTES (1 porção)


_Dois kiwis (ou outra fruta)
_Uma colher de sopa e meia de açúcar
_Cachaça, vodca ou saquê a gosto
_Gelo moído

PREPARO

1. Descasque os kiwis (ou outra fruta) e corte em rodelas.
2. Coloque o açúcar e soque.
3. Escolha entre a vodca, cachaça ou o saquê e misture a gosto.
4. Em uma coqueteleira, adicione o gelo e agite bem a bebida.
5. Coloque a caipirinha no copo e adicione mais gelo, se quiser

quinta-feira, 11 de março de 2010

Quase uma crônica (parte III)

Você ainda gosta de mim?
Gosto!
Mas ta desgostando.
Assim como você

E foi assim que começou a terceira parte de uma "quase crônica"

Depois de brigas inflamadas, gritos, e tantas coisas ruins que ficaram pairando no ar...
Eles resolveram se dar mais uma chance... e se deram! Se encontraram como de costume, conversaram como sempre, fizeram tudo igual, mas havia algo de diferente.
Ela percebia, a cada olhar, que nada estava igual, nem o que ela sentia era mais da mesma forma,talvez ele já tivesse percebido mas preferiu não dizer nada. Ela pensava em tudo que havia acontecido, dos fatos que não contou nem pro seu diário, das conclusões que tirou depois daquela briga feia. Percebeu que os gestos, a forma como se tratavam não era mais a mesma.

Pessoas novas atravessavam o caminho dele (não que fossem novas, mas pra ela era novidade), os fantasmas do passado atravessavam o dela (talvez porque o passado nunca tivesse de fato se tornado passado). Não se sentiam mais imensos naquele pequeno quarto, naquela pequena cama. Tudo era pequeno demais, a ponto de não caberem mais juntos.
O que existia era o costume, a saudade (que para mim era culpa do costume), mas aquela intensidade se perdeu... e se perdeu num tempo tão curto, que eles nem perceberam quando ela começou. Acho que porque sempre foi tão intenso, que até o desgaste foi intenso, rápido, ligeiro.

E por mais que ele sempre dissesse que ela não se mostrava pra ele sem máscaras, que nunca soube quem ela era de verdade por que ela nunca se abria, nunca dizia verdades inteiras, e por mais que isso fosse verdade, ela quis tocar na ferida. Os dois concordaram no estranhamento, os dois sabiam dos rumos opostos que corpo e mente teriam que tomar, mas por que esperar o primeiro passo de alguém que diz muito mas nunca diz nada?!?

Queriam se proteger da dor, e eu não vejo "crime" nenhum nisso (nem menor, nem maior, na verdade nem vejo "crime"). Ela questionou o porque de todas as mudanças, ele disse que os dois não souberam permanecer iguais.

Ela sentiu o coração acelerar, dele ela já não sabia, na verdade nunca soube ao certo. Sentiu que por mais que os dois tentassem aquela historia já tinha chegado ao fim. Talvez por medo de assumir ninguém disse nada antes.

E ela, que sempre foi indecisa para tudo, precisava decidir: Ou ficava ali, até não poder mais, ou partia de vez, e guardava tudo na memória. Decidiu partir!

Não adiantaram as preces que ela fez pedindo que as "quase crônicas" se multiplicassem, que a história se arrastasse... tudo acabou com um breve dialogo de despedida...

É, acho que isso merece um "quase uma crônica parte III"
Merece, mas acho que essa vai ser triste...
Talvez, é isso. É assim que acaba?
não sei... é?
rs acho que sim.Gostei de cada segundo,até dos que me fizeram mal!
Posso ficar calado e se eu decidir "me despedir" falar depois!?...
Porque?
Porque não gosto de despedidas

E aquela história que começou com a troca de olhares, cheios de desejos, terminou com olhares perdidos no vazio. E tudo que um dia foi intenso, foi vivo, ficou mais frio do que já estava, ficou mudo, ficou sem jeito, ficou guardado...disseram pela primeira vez tchau,sabendo que dessa vez, haviam chegado ao ponto final!
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Tá, a música é a cara do "no fundo do báu"... mas era a unica música que casava com o texto...rs