terça-feira, 16 de novembro de 2010

Mas lembrar-se com saudade...

Já dizia Clarice - Lispector - : Mas lembrar-se com saudade é como se despedir de novo!

O ser humano é muito apegado. Sente falta de tudo.
Coisas boas ou ruins sempre voltam a nossa memória.
Como é bom lembrar de algo que nos fez muito mal, mas que acabou bem!
Como é bom lembrar de quando se era criança,brincava na rua, subia em árvores!
Como é bom lembrar do primeiro amor, aquele platônico, que a gente morria de vergonha de contar...
Como é gostoso lembrar da primeira paixão correspondida, do primeiro beijo, da antiga turma de escola.
Momentos são feitos para serem revividos.
E se você revive, é porque marcou de alguma forma.
E se marcou, é bom reviver!
Gosto de sentir os gostos novamente, das coisas boas e ruins.
Me sinto mais viva dessa forma...
Gosto de me despedir de novo daquilo que me fazia bem ou do que me fez muito mal.
Gosto de saber que as coisas se resolveram ( no caso das ruins), gosto do jeito das coisas que também se perderam ( geralmente perdemos tantas coisas boas).

Enfim, gosto do gosto da saudade, por mais que muitas vezes esse gosto seja bem amargo...
Gosto de saber que passei por tantas coisas na vida.
Gosto de saber que ainda vou passar e que ainda vou sentir falta de muitas outras coisas.

Gosto de saber que estou viva, e vou continuar vivendo!  
........................................................................
Beijo me twitta @Thamirislopes
........................................................................

3 comentários:

Pastor Francisco Vanderlei disse...

As coisas que passaram, são tuas palavras, e o perdão é uma coisa do presnte que irá influenciar no futuro, vc é minha filha e teus filhos serão meus netos e mesmo que suas palavras sejam só escritas, um dia verdadeiramente vc as viverá e nós seremos reconciliados naquele livro que está acima das nuvens do lado de um Poderoso Deus, que um dia decretou a mim como teu mordomo, e tudo se fará novo perfeito e verdadeiro, Fica com Deus Thata. Seu Pai Francisco Vanderlei

Moisés Prado disse...

Olá Tatá! muito legal o texto!
me lembra o que eu escrevi a pouco tempo, "Tempus Fugit", já leu?
confere ai:

http://moisesprado.blogspot.com/2010/09/tempus-fugit.html


Entao, tem uma frase, pra variar do Rubem Alves, muito bacana sobre isso, até coloquei ela no orkut:

“O passado que mora em meu corpo é uma ‘variação’ de um tema que se encontra vivo, no presente. O passado é nada mais que o presente experimentado com saudade”. (Rubem Alves / Lições de Feitiçaria - pág. 101)

Forte ne? Faz parte desse belo livro Liçoes de Feitiçaria dele...
Enfim, afinal nossa vida são variaçoes de um mesmo tema; descobertas, sensaçoes, saudades...

é isso que nos mantem vivos!

té bjaooo!!

Líria Moraes disse...

to te seguindo...bjao =)